Envelhecimento Precoce

A beleza está cada vez mais em evidência na atualidade. O padrão de beleza que a mídia impõe com corpos magros, curvas perfeitas, sem celulites, sem gordura localizada e por músculos cada vez mais turbinados tem estipulado a população a buscar mudanças nos hábitos alimentares, novidades que surgem no mercado que prometem potencializar os resultados esperados, além de tratamentos estéticos de última geração.

A idealização pela estética, influencia o comportamento das pessoas atrás de um modelo de beleza, que de forma indireta considera a aparência uma aliada para  alcançar a felicidade e o sucesso, já que uma boa aparência física melhora a auto-estima e o poder de confiança das pessoas.

Com isso a procura por uma alimentação saudável vem crescendo, mas além de adquirir hábitos  saudáveis, há alternativas na nutrição que otimizam melhores resultados na dieta e na prática esportiva. Veja como dar um empurrãozinho para melhorar:

Flacidez:
Para prevenir a flacidez da pele é importante um aporte de energia necessária para a preservação da massa magra, assim como obter um ingesta adequada de vitamina C (acerola, goiaba, morango, manga, abacaxi, tomate, etc.) e proteína (carnes, feijão, soja, grão de bico, etc.). Outra estratégia a ser utilizada pode ser o uso do colágeno hidrolisado ou até mesmo a gelatina, pois a presença de alguns aminoácidos (lisina e prolina) ajudam na formação de colágeno, porém para aumentar a biodisponibilidade desses nutrientes pelo organismo, recomenda-se  o uso da gelatina sem sabor, pois a presença de corantes e edulcorantes artificiais presentes na gelatina com sabor, contém substâncias que prejudicam o organismo.

Celulite:
Problemas circulatórios e alterações no tecido adiposo em geral, favorecem para que a celulite apareça. Os alimentos que colaboram no tratamento e na prevenção da celulite são aqueles que fornecem fitoquímicos, ou seja substâncias funcionais que auxiliam na regulação dos fatores predisponentes e reparam as alterações já sofridas pelo tecido. Existem nutrientes que podem ajudar no restabelecimento do tecido, reduzir o inchaço e ainda ativar a queima de gordura. Além disso, os nutrientes auxiliam na eliminação de toxinas, que congestionam os tecidos.

Uma boa dica é aumentar o consumo de alimentos ricos em silício, como aveia, cevada, salsa e cereais integrais, pois este nutriente contribui no fluxo de nutrientes e ajuda a liberar as toxinas. Lembrando que a ingestão de água, também é fundamental neste processo além da utilização de chás que podem ajudar na eliminação de líquidos pelo organismo.

Envelhecimento:
O envelhecimento é um processo multifatorial associado com a degeneração progressiva das funções biológicas agregado a um aumento da suscetibilidade à doenças. O envelhecimento da pele inclui causas genéticas, hormonais, nutricionais, tabagismo e o acúmulo de radiação solar, sem proteção acumulado durante a vida.

Vitaminas e minerais antioxidantes (Vitaminas A,D, E e C, selênio, magnésio e zinco) protegem contra o estresse oxidativo, que gera o envelhecimento e a morte celular, ou seja contribui para o aparecimento de rugas.

Estudos apontam que a alta ingestão de vitamina C e ácido linoleico está associado com a baixa prevalência de rugas, enquanto que a alta ingestão de carboidratos e gorduras pode colaborar com o envelhecimento da pele.

A coenzima Q10 desempenha papel fundamental  na geração de energia celular, além de ser antioxidante, porém após os 35 anos de idade a produção de Q10 caí e com isso as células não desempenham suas funções de forma adequada e ficam mais suscetíveis as agressões.

Além do planejamento alimentar direcionado para aumentar o consumo de determinados alimentos, alguns suplementos podem ser necessários para adequar as necessidades nutricionais e amenizar as desordens estéticas.

Referências Bibliográficas:
SCHNEIDER, Aline Petter. Nutrição Estética. São Paulo: Ed. Atheneu, 2009.
WITT, Juliana da Silveira Gonçalves Zanini; SCHNEIDER, Aline Petter. Nutrição Estética: valorização do corpo e da beleza através do cuidado nutricional. Ciênc. saúde coletiva vol.16 no.9 Rio de Janeiro, 2011.